quarta-feira, 4 de julho de 2012

E eu, que achava que era chata...

Já faz um certo tempo que comecei a perceber o quão chata uma pessoa pode ser. Comecei observando nos outros pra controlar em mim mesma, e acabei percebendo que não sou tão chata quanto imaginava ser. Esse mundo (e o próprio grupo que me cerca) tem pessoas muito mais pedantes, metidas, caretas e carentes de evolução do que eu. Todo dia, em todas as redes sociais, sou quase forçada a ler textos (de 140 a muito mais caracteres) que expressam toda essa falta de tato. E cada vez que um texto desses me atinge, me sinto um pouquinho pior. Hoje li algo que foi a gota d'água.
Não vou referenciar o texto, muito menos citar o autor, porque não estou aqui pra causar problemas com ninguém. Apenas quero expressar a minha indignação. Me impressiona ver que, em pleno ano de 2012, ainda existe gente que acha que vivemos no sistema feudal. Ainda há quem pense que, se uma pessoa nasceu numa sociedade, não pode se interessar pelos princípios de outra. E esses são os piores, porque costumam ir contra aquilo que eles mesmos pregam. "O que o outro não pode, eu tenho total liberdade para fazer." É o tipo de pessoa que se vê humilde enquanto age como se fosse superior.
Não gosto de gente assim, e não gosto do pedantismo dessas pessoas também. Não gosto do moralismo deles e do falso "guia de como as pessoas devem se comportar" com os quais eles sempre andam nas costas. E na ponta da língua. Não suporto seus discursos repetitivos e sem conteúdo, e não quero mais ouví-los. Queria que alguém assim pudesse ler o que eu digo, e se sentisse tão ofendido quanto eu, cada vez que vejo uma postagem cheia de ódio reprimido vinda dessas pessoas.

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